Nós imortais, não vivemos eternamente.
Nossas “vidas” são atormentadas pelo silêncio da solidão.
Nossas horas passam na velocidade de suas semanas, tão entediantes quanto estar em um barco sem remos no meio do oceano azul escurecido
pela negritude de uma noite sem estrelas e sem lua, acompanhado apenas pela esperança de que alguma vez
o Sol da morte brilhe e acabe com esse sofrimento eterno,
concedido a nós sem piedade.
Por isso, posso lhes afirmar que não vivemos eternamente, apenas enganamos o tempo, pagando o preço de sermos consumidos dia após dia, pela saudade das pessoas que se foram e pelo desespero de tê-las visto indo sem podermos fazer nada, a não ser observar.
Gostaríamos de nascer já tendo a certeza de que dentro de algumas décadas, teríamos a alegria de morrer e acompanhar aqueles que já foram.
Como invejamos vocês meros mortais!
Nossas “vidas” são atormentadas pelo silêncio da solidão.
Nossas horas passam na velocidade de suas semanas, tão entediantes quanto estar em um barco sem remos no meio do oceano azul escurecido
pela negritude de uma noite sem estrelas e sem lua, acompanhado apenas pela esperança de que alguma vez
o Sol da morte brilhe e acabe com esse sofrimento eterno,
concedido a nós sem piedade.
Por isso, posso lhes afirmar que não vivemos eternamente, apenas enganamos o tempo, pagando o preço de sermos consumidos dia após dia, pela saudade das pessoas que se foram e pelo desespero de tê-las visto indo sem podermos fazer nada, a não ser observar.
Gostaríamos de nascer já tendo a certeza de que dentro de algumas décadas, teríamos a alegria de morrer e acompanhar aqueles que já foram.
Como invejamos vocês meros mortais!
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